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Hinos

quarta-feira, 9 de março de 2016

A mordomia do dinheiro

O dinheiro é mais do que uma moeda, ele é um deus, o deus mais adorado nessa geração. No altar do deus
Mamom milhões de pessoas se prostram e se dispõem a viver e morrer por ele, na ilusão de que ele possa lhes
fazer feliz.
O dinheiro tem sido motivo de contendas, guerras e conflitos no coração do homem, na família, na sociedade e
entre as nações. O dinheiro em si é apenas uma moeda de compra e troca. Porém, o amor ao dinheiro é a raiz
de todos os males e aqueles que querem ficar ricos caem em muitas ciladas e entregam a alma a muitas fadigas
e tribulações.
Queremos destacar alguns pontos importantes sobre a mordomia do dinheiro:
1. O dinheiro é um bem necessário para vivermos de forma aprazível – O dinheiro é uma necessidade e

com ele podemos fazer coisas maravilhosas: suprir nossas necessidades, desfrutarmos das coisas boas que
Deus criou, ajudar o nosso próximo e promover o Reino de Deus. Sem dinheiro não construímos casas, não
alimentamos os famintos, não construímos templos, nem sustentamos missionários. Devemos trabalhar para
receber um salário digno. Devemos nos esforçar para ganharmos mais, pouparmos mais e investirmos mais em
nós, no próximo e no reino de Deus.
2. O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males – O problema não é possuir o dinheiro, mas ser possuído
por ele. O problema não é o dinheiro, mas o amor a ele. O dinheiro é um bom servo e um péssimo patrão.
Devemos usar o dinheiro em vez de sermos usados por ele. A ganância é um pecado horrendo aos olhos de
Deus e de conseqüências danosas entre os homens. Pela ganância as pessoas roubam, matam, extorquem e
arrebatam o direito dos inocentes. Pela ganância as pessoas sentem inveja e cobiçam o que pertence aos
outros. Pela ganância as pessoas se sentem infelizes com o que têm e insatisfeitas pelo que não têm. Quem
ama a riqueza faz dela um ídolo, para descobrir que no altar de Mamom não estão as pessoas bemaventuradas,
mas as vítimas de um imenso vazio e os herdeiros de uma terrível angústia.
3. O dinheiro só tem propósito quando o ganhamos honestamente e o usamos para os fins que
glorificam a Deus e abençoam o próximo – Deus nos dá prosperidade não para acumularmos egoisticamente
nem para vivermos refestelados em nosso conforto às expensas da miséria alheia. Como devemos, então,
empregar o dinheiro à luz da Palavra de Deus?
Em primeiro lugar, devemos dar a Deus o que é de Deus. O dízimo é santo ao Senhor. Retê-lo é roubo e atrai
maldição. Entregá-lo com fidelidade ao Senhor, porém, traz bênção sem medida. Em resposta à fidelidade do
povo, Deus abre as janelas do céu e repreende o devorador.
Em segundo lugar, devemos dar a César o que é de César. Somos cidadãos de dois mundos. Temos
responsabilidade diante de Deus e diante dos governantes. Como crentes devemos pagar com fidelidade
nossos impostos, entendendo que toda autoridade é ministro de Deus tanto para coibir o mal como para
promover o bem.
Em terceiro lugar, devemos cuidar da nossa família. A Bíblia diz que quem não cuida da sua própria casa é pior
que o incrédulo. Precisamos investir em nossa família, mas investir com sabedoria, distinguindo entre desejo e
necessidade. Podemos usar de forma errada o dinheiro tanto dando aos filhos tudo o que querem ou retendo
deles o que eles precisam.
Em quarto lugar, devemos socorrer prioritariamente os domésticos da fé. Devemos fazer o bem a todos os
homens, mas especialmente os domésticos da fé. Na família de Deus não há lugar para exploração nem para
necessidade. Precisamos trabalhar com diligência e socorrer os necessitados com alegria, compreendendo que
mais bemaventurado é dar que receber.
Em quinto lugar, devemos ajudar a todos os homens, inclusive os nossos inimigos. Jesus contou a parábola do
Samaritano que socorreu o homem judeu ferido à beira do caminho. Seu tempo, seu animal e seu dinheiro
estavam a serviço do próximo, mesmo que esse próximo fosse um inimigo do seu povo. A Bíblia nos ensina a
dar de comer e beber até mesmo aos nossos inimigos, pois Deus faz vir sua chuva e o seu sol sobre justos e
injustos.
Você tem sido um bom mordomo do dinheiro que Deus lhe tem confiado?

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